quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A MAGIA DA PIPOCA


Para falar um pouco mais sobre este elemento tão poderoso quero compartilhar com vocês esse texto. Espero que gostem e que consigam absorver todo o significado das palavras e todas as mensagens nas entrelinhas.
Os banhos de pipoca são rituais importantes e poderosíssimos para os médiuns. A pipoca também é elemento vegetal transformador e transmutador, portanto é muito usada nos rituais de cura, além disso os guias fazem verdadeiras mandingas com apenas um punhado de pipoca nas mãos, favorecendo o corpo astral dos consulentes.

O homem surgiu quando a primeira canção foi cantada. Mas eu imagino que a primeira canção foi cantada ao redor do fogo, todos juntos se aquecendo do frio e se protegendo contra as feras. Antes da canção, o fogo. Um fogo aceso é um sacramento de comunhão solitária. Solitária porque a chama que crepita no fogão desperta sonhos que são só nossos. Mas os sonhos solitários se tornam comunhão quando se aquece e come.
Ah! Como a arquitetura seria diferente se os arquitetos conhecessem também os mistérios da alma! Se Niemeyer tivesse feito terapia, Brasília seria outra. Brasília é arquitetura de arquitetos sem alma. Se eu fosse arquiteto minhas casas seriam planejadas em torno da cozinha. Das coisas boas que encontrei nos Estados Unidos nos tempos em que lá estive foi o jeito de fazer as casas: a sala de estar, a sala de jantar, os livros, a escrivaninha, o aparelho de som, o jardim, todos integrados num enorme espaço integrado na cozinha. Todos podiam participar do ritual de cozinhar, enquanto ouviam música e conversavam. O ato de cozinhar, assim, era parte da convivência de família e amigos, e não apenas o ato de comer.
Eu acho que nosso costume de fazer cozinhas isoladas do resto da casa é uma reminiscência dos tempos em que elas eram lugar de cozinheiras negras escravas, enquanto as sinhás e sinhazinhas se dedicavam, em lugares mais limpos, a atividades próprias de dondocas como o ponto de cruz, o crivo, a pintura e a música. Se alguém me dissesse, arquiteto, que o seu desejo era uma cozinha funcional e prática, eu imediatamente compreenderia que nossos sonhos não combinavam, delicadamente me despediria e lhes passaria o cartão de visitas de um arquiteto sem memórias das cozinhas de Minas Gerais.
Eu gostaria de ser muitas coisas que não tive tempo e competência para ser. A vida é curta e as artes são muitas. Gostaria de ser violinista, jardineira, dançarina e talvez monge. E gostaria de ter sido uma cozinheira. Babette. Tita. Sinto-me feliz cozinhando. A culinária leva a gente bem próximo das feiticeiras. Como a Babette (A festa de Babette) e a Tita (Como água para chocolate)… Mas o fato é que não sei se sou mais competente com as palavras, com as panelas ou com os feitiços. Por isso dedico-me agora a algo que poderia ter o nome de “culinária literária”. Vamos ver no que dá.
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.


A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, da lição que aprendi com uma querida mãe de santo, sábia poderosa do Candomblé Capixaba: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé…
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
No candomblé, todo mundo sabe o que é piruá. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. O mundo científico certamente tem uma explicação racional para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas “piruá” é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Aquela tia, passada dos quarenta, lamentava: “Fiquei piruá!” Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.
Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira…
Que todos nós possamos passar pelo fogo da vida para, enfim, nos transformar em pipocas!
abs fraternos,
Milena Beffa
ps. pesquisei e acho que o texto original é do Rubem Alves… não sei se é 100% fiel… mas a mensagem é linda mesmo assim.

Ps2: O texto é uma adaptaçao da Milena Beffa lá pro Lado Bruxo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CURAS ESPIRITUAIS


A doença não é uma causa e sim uma consequências.



Eliminando as energias tóxicas

A toda hora e instante nos intoxicamos com energias deletérias, doentias, que se espalham por nosso ser e, na maioria das vezes, não percebemos este fato. 

Temos que entender que somos nós que atraímos essas energias com nossos defeitos, fraquezas, atitudes, pensamentos. Estes pensamentos em que  mergulhamos, as vezes, até com prazer mórbido, vão atraindo cúmplices espirituais que nos vão enchendo de energias tóxicas e  nos sugando as energias que conseguimos ter ainda, sadias em nós.

Para eliminar as energias tóxicas leva tempo, precisamos de disciplina, obediência, abnegação; sem estes requisitos, que são primordiais, não teremos sucesso na cura das doenças. 

Não queremos dizer que a medicina deve ser deixada de lado, nunca deve ser assim, mas aliados a ela, os resultados são muito mais palpáveis, e, muitas vezes, a medicina confirma a ação dos trabalhos de cura espiritual.

As energias são eliminadas mediante a mudança de vida, pensamentos, ações, emoções indefinidas, enfim uma reavaliação de sua vida realizando um trabalho orientado de estudos profundos e constantes que irão proporcionando o alimento da alma, para que geste um novo ser, uma verdadeira cura espiritual.

Ao trabalhar estes fatores, para atingir a cura espiritual, e ao mesmo tempo a cura física, não devemos esquecer que ainda trazemos as dívidas das vidas passadas, que na maioria das vezes  se refletem em doenças graves, crônicas e dramáticas.

 
Por isso, o estudo orientado, a força de vontade, a Fé irão abrindo os caminhos que ajudarão a encontrar respostas cheias, convincentes, que justificarão o esforço para atingir a cura.

Se não obtiver a cura obterá a compreensão do porque da doença, e a importancia de viver esta prova, nesta vida.

Na medida em que os trabalhos conscientes de mudanças interiores vão se manifestando, as energias deletérias vão ficando sem sustentação, sofrem uma transmutação e podemos reverte-las em positivas e a soma destas reversões se transforma em força viva, curativa.

Podemos falar isto com verdadeira convicção, pois nesta jornada de trabalhos desinteressados, ajudamos irmãos e irmãs a produzir sua cura espiritual e na grande maioria, a cura física definitiva de doenças terminais. Vimos como a ação dos estudos, das mudanças de vida, de pensamentos, de atitudes, a Fé fervorosa, coerente e racional, permitiu a ação maravilhosa e misericordiosa de Nosso Deus por meio de seus espíritos de luz.

Cada um levou um tempo diferente para transmutar as energias deletérias, pois cada um tem o livre arbítrio e o usa como quiser.

Ninguém abandonou seus tratamentos médicos, mas chegou o tempo em que os exames já não detectavam nada mais de mal e foram dados por curados, pelos mais céticos médicos. 

CURAS ESPIRITUAIS


CANCER - É lícito buscar a cura.

A cura se processa conforme nossa fé, merecimento ou necessidade. Quando uma pessoa tem merecimento, sua existência precisa continuar ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar, até mesmo sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre haverá). No entanto, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação, que o reajusta e equilibra espiritualmente, o que nos faz pensar que nossa prece não foi ouvida.

Para tanto, vejamos o que diz 
Emmanuel no livro Seara dos Médiuns, no capítulo "Oração e Cura": "Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus. A cura só se dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas actuais condições materiais e espirituais. A verdadeira saúde e equilíbrio vêm da paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com quem estivermos. Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível, mas lembremos que o Espiritismo cura sobretudo as moléstias morais".

De uma maneira primorosa, 
Allan Kardec nos situa sobre o assunto: "A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo está, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas depende também da energia da vontade, que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito".

Daí então se depreende que são quatro as condições fundamentais das quais depende o êxito da cura:  a influenciação dos espíritos para dirigir e aumentar a força do homem e as intenções, méritos e fé daquele que deseja se curar.


Não duvide, acredite, fortifique a Fé, trabalhe para a sua cura espiritual, Deus é misericordioso e sempre nos dá uma chance, sempre temos merecimento mas sempre temos que trabalhar as condições para a cura. Curemos o espírito de todas as doenças morais e por consequencia teremos a cura da matéria, o nosso corpo desta vida.

CURAS ESPIRITUAIS

"Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não 
passam de estados vibracionais da mente em desequilíbrio?" (Emmanuel)



No trato com as nossas doenças, além dos cuidados
médicos indispensáveis à nossa cura, não nos esqueçamos
também de que, quase sempre, a origem de toda enfermidade
principia nos recessos do espírito.





A doença, quando se manifesta no corpo físico, já
está em sua fase conclusiva, em seu ciclo derradeiro.

Ela teve início há muito tempo, provavelmente, naqueles períodos
em que nos descontrolamos emocionalmente, contagiados que
fomos por diversos virus potentes e conhecidos como raiva,
medo, tristeza, inveja, mágoa, ódio e culpa.

Como a doença vem de dentro para fora, isto é, do espírito para a matéria, o encontro da cura também dependerá da renovação interior do enfermo.

Não basta uma simples pintura quando a parede apresenta trincas.

Renovar-se é o processo de consertar nossas rachaduras internas, é
escolher novas respostas para velhas questões até hoje não resolvidas.

O momento da doença é o momento do enfrentamento de nós próprios,
é o momento de tirarmos o lixo que jogamos debaixo do tapete,
é o ensejo de encararmos nossas paredes rachadas.


A reflexão (Na citação de Emmanuel é o evangelho, mas qualquer atitude que nos leve a uma reflexão p uma vida saudável e positiva pode substituir) nos propõe
tapar as trincas com a argamassa
do amor e do perdão.
Nada de martírios e culpas
pelo tempo em que deixamos
a casa descuidada.
O momento pede responsabilidade de não mais se viver de forma tão desequilibrada.
Quem ama e perdoa vive em paz, vive sem conflitos, vive sem culpa.
Quando atingimos esse patamar de harmonia interior, nossa
mente vibra nas melhores frequências do equililíbrio e da felicidade,
fazendo com que a saúde do espírito se derrame por todo o corpo.

Vamos começar agora mesmo o nosso tratamento?
(Vinha de Luz - Francisco Cândido Xavier / Emmanuel)


Endereço: http://espiritualidadeciencia.blogspot.com/2010/08/cura-espiritual.html

CURAS ESPIRITUAIS - BENZIMENTO




Objetos, ervas e queima de tabaco são utilizados como ferramentas de auxílio na eliminação de "miasmas", possibilitando a revigoração e o reequilíbrio.

A partir do momento em que se confia no poder do bem, é evidente que também se deve confiar nos benzimentos. O benzedor é uma criatura que movimenta forças curadoras a favor de outra pessoa e descrer desse trabalho é o mesmo que não acreditar na positividade do bem.

Durante o benzimento, um feixe de forças é projetado sobre o paciente, dinamizado pela condição amorosa dos benzedores ao curar. Eles enfeixam as energias que flutuam nos ambientes onde atuam e os direcionam aos enfermos, cuja cura estará sujeita à sua maior ou menor receptividade psíquica. Os objetos usados neste trabalho funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etéreo-físicas.

Superstição?

Embora a medicina oficial considere a terapêutica do benzimento como superstição, ria verdade, ela "chicoteia” e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções que se alastram de forma eruptiva, como o eczema, o cobreiro e outras doenças típicas da epiderme. Sob o comando espiritual do benzedor, o duplo etérico dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenta brava, por exemplo, atua no do duplo etérico da pessoa, na região do eczema, por exemplo, reajustando-o pelos impactos magnéticos. Então, extinto o terreno energético doentio que alimentava os germens infecciosos, estes desaparecem pela falta de nutrição apropriada. Após o trabalho, o benze dor determina ao paciente que enterre o galho de pimenta brava, para que descarregue no solo qualquer carga tóxica que possa ter absorvido.


Preto-Velho benzedor





O dom ou a faculdade de cura é inerente ao benzedor e a preferência por determinado objeto, erva ou gesticulação funciona como um catalizador do próprio benzimento. A utilização de certos ingredientes ou sistemas de operação varia de uma pessoa para outra. Dessa forma, encontramos um espírito que se apresenta como preto-velho e benze com galhos de arruda ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente, além de benzedeiras que usam rosários, escapulários, guias, bolsinhas de oração ou cruzam o corpo do enfermo com objetos de aço, os quais são lançados, depois, em água corrente. Há benze dores que cortam fios de linha sobre pires com água para eliminar vermes das crianças ou usam fragmentos de carvão para fazer um diagnóstico do paciente através do comportamento deles em um líquido. Nos terreiros, caboclos e pretos-velhos sopram fumaça de seus cachimbos ou charutos sobre os enfermos, o que ajuda no reequilíbrio do duplo etérico e do chakra.


Estamos impregnados por forças curativas e, assim, poderíamos operar verdadeiros milagres. Porém, para isso, necessitamos preencher algumas condições básicas: estarmos com o coração e a mente puros; termos um desejo sincero de ajudar, livre de vaidades e eqoísmos. evitarmos vícios, para não repassarmos venenos tóxicos ao paciente e, finalmente, termos fé, acreditando no que estamos fazendo.


Fonte: Revista cristã de Espiritismo nº 88 - Editora Minuano


Por Edvaldo Kulcheski


Endereço:http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/curas.htm

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MENSAGEM DO DIA

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL ???
 
 
 
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
 
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
 
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
 
Silêncio…
 
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Nélio Nicolai (Técnico mineiro em Eletrônica que inventou o BINA e foi possível as Multinacionais fazer o Telefone Celular - mas não pagam Royalties a esse brasileiro, que poderia ser mais rico do que o Bill Gates) a Etc.?…
 
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
 
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
 
Divagando o assunto, o rapaz continuava.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.
 
Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. e voltou a dizer nesses termos:
- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões  'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.
 
Conclusão:
PORTANTO NUNCA ESQUEÇA:
VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO!
COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!
 
"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"

É bom para refletir e se valorizar!
Tenha um ótimo dia PESSOA INSUBSTITUÍVEL!!!!!